domingo, 9 de janeiro de 2011

MENTIRA


Irreal verdade proclamada sem receio,
Tamanha facilidade ao dizê-la,
Impossível desacreditar na palavra,
Ainda mais se nos parece inverossímil,
Alguém ser capaz de tal proeza.
Mentira!
Perigo que persegue os inocentes,
A alma acredita contente,
Tanta frieza!
Como é possível a existência inacreditável,
De um ser capaz de tão completa insensibilidade?
A  inverdade o compraz,
Alimenta-se de tamanha maldade,
Engana com facilidade.
Pobre alma decadente!
Imagina-se tão imponente,
Mentindo, enganando, magoando,
Nada mais é que um espírito doente,
Todo mal que faz fere aos outros,
Mas não percebe que  seu maior engano,
É acreditar em sua própria mentira,
Infelicidade maior não há,
Viver como um palhaço equilibrista,
Enganando a si mesmo.
Mentira!
Realidade inventada,
Para si mesmo contada...

2 comentários:

  1. Lindo texto e é pura VERDADE: quem mente, mente para si mesmo.
    Fabrícia

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  2. Alcirléa Aguiar Oliveira20 de novembro de 2011 às 12:58

    Neste dia(20/11/11) henry Aguiar ribeiro colocou esta poesia em seu trabalho escolar cmo mensagem. Ficou ótimo!

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