domingo, 4 de setembro de 2011

DOMINGO

     
        Tenho acordado cedo nos últimos dias, o sono anda meio descompassado. Neste domingo não foi diferente, acordei a tempo de tomar o café da manhã, um cheirinho gostoso vinha da cozinha e, atendendo ao chamado do olfato satisfiz meu paladar.
      Uma conversa solta com minha mãe e irmã iniciaram meu dia, ambas tranquilas, apesar da mamãe sempre usar esses momentos de encontro para falar de "falsos problemas", como por exemplo, a tv por assinatura. Aí minha irmã desperta e inicia uma conversa sobre inventário. Tudo bem resolver pendências em família, mas prefiro aproveitar essas nuances de calmaria para relaxar, mas há uma teimosia em não me deixarem. Estava tão gostoso os planos para visitar meus tios, Stelinha e Cininho, no início de outubro. 
        Nada me restou, a não ser ir tomar um banho quentinho, ligar o computador, ver meus emails, entrar no facebook, administrar a Cittyville e ligar para uma amiga combinando o horário para irmos ao chá de panela da Paula. 
        Aqui descrevendo minha manhã, não posso omitir que meu pensamento tem dono neste domingo, alguém que está tão perto e tão distante, paradoxo do espaço. 
        Agora passa do meio dia, vou preparar miojo com creme de leite, porque não estou com vontade de ir à restaurante, nem perder muitas horas na cozinha. 
        Não posso esquecer de checar se o celular está carregado, porque nesta tarde irei esperá-lo tocar, assim pretendo diminuir essa saudade doída que preciso ocultar.

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