Estou sozinha comigo mesma
Aprendendo a amar as coisas simples em mim
O jeito como me recuso a odiar
A forma como me identifico com a dor alheia
A gentileza dos meus atos mesmo quando tratada com grossura
E o otimismo de nunca parar de acreditar
Que o bem é sempre maior...
Estou sozinha comigo mesma
Apreciando a chuva que cai na forma de tempestade
O Sol que aparece depois da tormenta
Vendo o sorriso dos amigos
Falando futilidades para esconder minha dor...
Estou sozinha comigo mesma
Ouvindo as canções que gosto nesta tarde de domingo
Sentindo um aperto no coração
Pelo amor que não aconteceu...
Estou sozinha comigo mesma
E de repente meus olhos se inundam d'água
Relembrando meu pai
Que quando menina estava doente
Colocava Trini Lopez na velha vitrola
E dançava com minha mãe
Era incrível como minha febre passava...
Estou sozinha comigo mesma
Apenas chorando
Dando mais passos para apenas recomeçar...
Como sempre adorei Dibá. Seus textos saem da alma, do que está sentindo. Mas p/ mim é muita exposição, não consigo.
ResponderExcluirJô
Rose, admiro muito seus textos: você escreve com a "alma"!!!!!!!
ResponderExcluirFabricia
A vida continua.. Sabe, hj pela manhã tinha uma mulher no prédio ouvindo elis regina e muita mpb, ouvi melhor e com atenção o canto dos passarinhos, prestei atenção no mar como ramente havia feito, notei papéis de bala no chão sendo carregados pelo vento, etc. Parece que qdo a gente é submetido à um choque relativamente forte, nossos sentidos ficam mais aguçados, sei lá, desenvolvemos ouvidos de lobo e olhos de lince.
ResponderExcluirEstamos de pé, só meio que em choque, mas faz parte.. Natural.
Bjos Fa
Você não está só, assim como estas palavras todas tem um acento para acompanha-las.
ResponderExcluirFaça um plano: Vou viajar todo ano por um mes que seja,ver novos povos ou novas terras novos lugares.
Fique ai se preparando e vai ver que o tempo passa rapido e em breve estara vindo me ver.
Com um upãozinho assim como você pode estar só???
Primo Ri